Vitória histórica, virada heróica
Abre-se os jornais, sites e outros meios de comunicação, e encontra-se frases como estas para definir a vitória colorada no jogo contra o aguerrido Pumas do México. Uma partida que antes do seu começo se desenhava como fácil, uma goleada. O Pumas entrara em campo com metade de seus jogadores reservas, o Gigante estava lotado, a torcida animada, o time concentrado e embalado, o que mais poderia se esperar?
Mas quando a bola rolou as coisas mudaram. O Inter começou atacando, pressionando, mas aos 5 minutos de jogo num contra-ataque e numa bobeira coletiva da zaga colorada o Pumas abriu o placar. O gol, sofrido no início do jogo, trouxe um pouco de intranquilidade para equipe vermelha, que por afobamento não conseguia constriur as jogadas corretamente. O Inter perdia algumas oportunidades de gol, mas nenhuma clara. Até que em mais um contra-ataque (e foram vários no jogo) Roma, ex-Flamengo, que chegou a ser compardo a Romário, sofreu uma falta a três passos da meia lua. Na cobrança, a bola passou por baixo da barreira, que pulou, e Clemer levou um peruzasso. Tá, vamos dar um desconto que a barreira traiu ele, mas ele falhou. Dois a zero Pumas. Se tava ruim ficou pior. A torcida não se apagou e continuou a empurrar o time e 3 minutos após sofrer o segundo revés Tinga fez uma jogada pela direita, cruzou, Fernandão não conseguiu o cabeceio e a bola sobrou pra Iarley na esquerda que cruzou novamente. A bola atravessou a pequena área, o goleiro do Pumas falhou e Michel empurrou pras redes. Dois a um diminuindo o sufoco. A partir de então a pressão colorada aumentou. A torcida show levantou, gritou, jogou junto e o empate só não saiu no primeiro tempo por teimosia da bola, que não queria entrar.
No intervalo, Abel colocou Mossoró e Renteria no lugar de Iarley (que não foi mal) e Perdigão (que tinha cartão amarelo e não estava muito bem no jogo). Com as modificações Tinga foi recuado para a segunda função do meio campo, e o Inter ficou mais ofensivo. o segundo tempo iniciuo e o Inter continuava no ataque, e aos 7 minutos, Tinga, mais uma vez, deu um carrinho voadora e recuperou um bola atravessada pela defesa mexicana. Avançou com a bola e tocou para Michel na direita que cruzou rasteiro. O goleiro, mais uma vez falhou e soltou a bola nos pés de Fernandão que com oportunismo empurrou pro gol. Tava empatado o jogo. Imanginem o que não virou o Gigante. Panela de pressão. Era um festival de oportunidases desperdiçadas pela equipe colorada. O goleiro salvou uma bola em cima da linha num chute de Rentería. As 18 minutos Abel colocou Adriano, o Gabiru, no lugar de Michel, e esse estava predestinado a mudar a história do jogo. Adriano entrou bem, com boa movimentação no meio e chegada no ataque. Em uma bela jogada Fernandão deu um toque de calcanhar e deixou Adriano na frente do goleiro que chutou torto pra fora. Aumentava a angustia no Beira-rio e o gol da virada não vinha. Trinha minutos do segundo tempo, Renteria avança com a bola dominada, abre para Ceará na direita que cruza alto. No segundo pau Fernandão escora para o meio da área, na marca do penalti, lá estava o predestinado Adriano que numa bela cabeçada no ângulo marcou o gol da vitória, uma vitória e uma virada mais emocionantes que eu vi na minha vida. O Inter ainda perdeu mais algumas chances e ficou prendendo a bola para passar o tempo e garantir os 3 pontos.
Que noite, que virada, que vitória!!!
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